
Sejam todos muito bem-vindos à análise de Munchausen, no HorSI! Esta obra é uma das primeiras do diretor Ari Aster que já mostra todo o seu potencial e habilidade de contar histórias com sua maneira única.
Em outras palavras e para resumir, todas as obras deste autor tomam nossa atenção de uma maneira diferente! Esta certamente conseguiu unir todos os subgeneros deste site e do coração dos autores em 16 minutos!
Esta com certeza será uma obra que analisaremos com muito prazer! Para não enrolar e nem dar nenhum spoiler…
Vamo que vamo!
Antes de dizer e revelar algo qualquer sobre o filme, devemos dizer que ele é muito surpreendente, porém muito simples apesar de sua duração. Por isso veja antes de ler está análise para não ser surpreendido por algun spoiler:
Antes de começarmos temos que tirar o chapéu para o diretor e roteirista que conseguiu criar uma obra de 16 minutos que nos prende a cada segundo e parece que passou só dois minutos. Como dissemos anteriormente, esse filme é muito simples e deve ser descrito rapidamente pois sua trama além de ser simples, contém somente um plot twist.
Algo que devemos dizer é que o filme não conta com nenhum diálogo, toda sua duração conta somente com trilhas sonoras.
Primeira Metade
Tudo começa com um jovem se preparando para ir para a faculdade e sua mãe orgulhosa dele. Logo o filme nos mostra o quanto eles são unidos, inclusive enquanto ele está em seu carro saindo de casa e indo para a faculdade.
Logo já temos o quanto o filme é inteligente na questão da iluminação.
Ao mesmo tempo que vemos o protagonista na faculdade tendo diversas conquistas como vitórias e uma nova namorada, vemos também a mãe em casa triste pelo seu filho não estar mais ali. Boa parte do filme consiste na vida feliz do filho e o contraponto triste da mãe sem ele em casa.
Até em seus encontros com o filho ela demonstra de todas as formas que não está feliz com a vida feliz dele longe dela. Em um dos momentos em que a mãe se imagina com o filho ela acorda e vê o mesmo guardando suas coisas para ir para a faculdade e descobrimos que tudo que passou estava somente na cabeça dela.
Segunda Metade
Até então parecia que estávamos vendo um filme de drama e a história muda totalmente. Rapidamente ela faz um sanduíche para seu filho e coloca um ingrediente para fazer o mal propositadamente, mas logo que ela vai entregar e antes de poder desistir, o filho pega o sanduíche e come.
Decerto ele começa a passar mal por conta do sanduíche que sua mãe lhe fez e ela tenta de todas as formas, inclusive com um médico em casa, para que o filho melhore mesmo sabendo que ele não vai. Em desespero e sabendo que tudo é culpa dela, faz uma comida para ele com um ingrediente que vai deixar ele bem.
Infelizmente ele continua sem conseguir sair da cama e vomitando tudo que ingere, além de muitas dores. Na próxima cena o médico volta a ir na casa deles, porém no meio de sua consulta ele acaba falecendo olhando fixamente para a mãe em um momento muito agoniante!
Rapidamente vemos o mundo da mãe desabar completamente! Temos que tirar o chapéu para todas as atuações, que são incríveis e passam todos os sentimentos da tela para nosso coração. O que vem subsequentemente é uma cena onde vemos o velório do filho e a mãe completamente desesperada por ter acabado com a vida do seu maior bem na terra! É um choque para o espectador que toda aquela visão simplesmente não vai existir por conta das escolhas da mãe e de sua síndrome de Munchausen.
Análise do HorSI
Esse é um dos primeiros filmes de Ari Aster e nele já conseguimos ver porque ele logo pulou para os longas e todos eles de um ótimo gosto para drama, terror e horror. Sem sombra de dúvida é um dos curtas preferidos de todos os editores!
Seja você um fã de drama ou terror, vale muito a pena assistir esta obra! Pois vale cada minuto.
Elenco Principal
- Bonnie Bedelia como mãe;
- Liam Aiken como filho.
Duração
16m10
Direção
Ari Aster
Nota
10 / 10
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