Not Alone in Here

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Primeiramente, deixo claro com essa postagem que tenho uma queda por filmes de terror que misturam drama e/ou outros gêneros. Com isso, lhes apresento um filme que é uma mistura de terror, drama e um toque de comédia: análise de Not Alone in Here, do HorSI!

Certamente, havia muito tempo que eu não via esse filme e vê-lo novamente foi um grande prazer. Devo dizer que percorrer uma lista com mais de 500 filmes e escolher qual vou reassistir não é uma tarefa fácil e leve, porém a recompensas sempre vale a pena!

Sem entrar em mais detalhes, tenho que dizer que esse filme começa com uma premissa muito simples e rápidamente consegue inserir e envolver elementos muito mais complexos. Dito isso…

Vamo que vamo!

Segue sinopse:

O filme se passa em uma casa, onde a personagem sente que não está sozinha…

Arthur Hardt, Medium

Se imagine completamente sozinho em casa tendo que fechar a porta e garantir que ninguém está lá. Não, não é tão assustador quanto fazer isso no Brasil, mas chega bem perto! Essa é a premissa básica de Not Alone in Here. Uma mulher tem uma rotina à noite para fechar sua casa após escovar seus dentes. Contudo, essa rotina é quebrada quando ela sente que algo diferente aconteceu no meio do processo.

O que ela não imagina, é que essa suspeita pode gerar um dos maiores pesadelos, ou castigos, que alguém poderia pensar. Aconselho fortemente que todos assistam à esse curta antes de ler a análise (os spoilers estarão cobertos, relaxem):

Resumo da obra

O filme começa com a personagem principal escovando seus dentes a noite e trancando sua casa. Porém, a porta se abre e nesse momento já surge a suspeita de que ela não trancou a porta e alguém entrou na cas, aguardando o melhor momento para atacá-la.

Rapidamente já temos um contato com a personalidade e estado da personagem. Claramente ela tem algum tipo de transtorno que é capaz de fazê-la sempre suspeitar. Seja isso resultado de um TOC ou até mesmo de algum tipo de trauma, nesse momento, só podemos especular.

A medida que o filme avança, ela tenta de todas as formas realizar ações que podem afugentar a criatura, ou pessoa, enquanto ela não a acha. Ela inclusive finge estar falando com seu marido no telefone para que quem quer que esteja lá sinta medo e saia, até mencionando que existem armas na casa.

 Lembrando aqui: todas essas tentativas são fictícias. Não existe o marido e não existem armas na casa. Logo após esse momento, ela reúne todas as suas forças, e uma faca de cozinha em suas mãos e perambula pela casa tentando encontrar algo.

Meio e Final

A partir daí acompanhamos a personagem em sua procura pela casa. Isso gera momentos tanto de terror quanto de comédia, com os quais nos divertimos sem nem perceber. A direção é precisa em fazer com que elementos muito simples tomem proporções inesperadas.

Basicamente, seguimos nessa pegada até o fim do filme, onde acontece o evento da catarse.  Após avistar uma silhueta na penumbra, enquanto utilizava seu celular deitada na cama, temos a confirmação de que havia algo na casa, embora, não saibamos o que é exatamente. Enquanto a protagonista está deitada em sua cama com medo de se levantar e correr da sombra que viu, uma criatura para do seu lado e lhe encara. Essa criatura é humanoide, porém, com dentes muito grandes e com aparência assustadora, embora, a maquiagem não contribua muito.

 O filme acaba dois dias depois, quando a protagonista é encontrada em sua cama na mesma posição em que a criatura a encarou. Porém, com os olhos completamente brancos e pensando que preferia ter sido morta, pois agora ela está presa dentro do próprio corpo com a criatura. Nessa hora, entendemos a referência para o nome do filme.

Interpretação do HorSI

Esse filme tem um final dúbio, mas, em que podemos chegar a certas conclusões ou levantar certas hipóteses. Por exemplo, essa criatura é a Sobrenatural de fato ou é algo relacionado ao TOC da protagonista? Ela representa um perigo palpável ou ela a representa tendo de viver com seu medo, sendo isso a real tortura?

Chegamos a essa conclusão depois de revisitar o curta-metragem e notar seus elementos. Em alguns momentos cartunescos, vemos a protagonista se portar de forma cômica, porém, isso pode ser uma forma de lidar com seu medo.

De qualquer forma, o filme levanta questões que são muito interessantes, inclusive para a saúde pública. Podem existir milhares, senão milhões, de pessoas que vivem fadadas a estar com seu fantasma até a sua morte, isso é horrível e real.

No fim das contas, é um filme que merece ser assistido, mais de uma vez se possível. Seja pelo terror, ou pela comédia ou pelas reflexões, alguma coisa será retirada dele, o que sempre é válido

Elenco

  • Lotta Losten
  • David F. Sandberg

Duração

6m19

Diretor

David F. Sandberg

Nota

8/10

🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟★★

Referências

Obrigado pela companhia nessa jornada incrível! É muito importante para nós poder nos expressar e saber que estamos sendo ouvidos. Contamos com todos nessa jornada!

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